Textos
– És minha, não és? – confessa, então!
A pedra preciosa que é perfeita
Apenas porque o é, sem descrição
Não tem do seu valor leve suspeita.
O muito que te quero, é tão imenso
Que a fé dos albigenses horroriza!
E Cupido n’aljava pondo incenso
Este dia famoso eterniza.
Em singela verdade transformando
A fulgorosa idolatria do passado;
A paixão e a vertigem sublimando.
O mimoso tremor te vibra toda!
Incendiada em rubor, baixas os olhos
Sonhando nupcial a nossa boda.
ANTONIO JORGE
Enviado por ANTONIO JORGE em 10/06/2010
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.