A. Jorge Ribeiro
Um homem, quando adrega de apaixonar-se, ou mar ou terra.
Textos
ao meu gavião de Maio

Passou diante dos olhos
Deste meu folgado espírito
A fresca imagem dos folhos
Do teu vestido bonito
 
Que fru-fru, que simpatia!
Que perfumada ventura!
Que embriaguez, que alegria
Tem a sua formosura!
 
Elevei-te nos meus braços
Num bailado delirante
Voamos pelos espaços
Em suspiros de alicante
 
Eu senti sua tremura,
Quando na nuca lhe dei
Um beijo, com a loucura
Deste amor fora-da-lei
 
Ó meu gavião de Maio
Ó gavião brasileiro
Diga-me lá quantos anos
É que eu vou ficar solteiro!
ANTONIO JORGE
Enviado por ANTONIO JORGE em 14/04/2010
Alterado em 14/04/2010
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários
Site do Escritor criado por Recanto das Letras