A. Jorge Ribeiro
Honra e proveito não cabem num saco
Textos
Por que não hás-de ser minha?

Sobrancelhas travadas, muito negras
Olhos de amêndoa doce, pequeninos
Peço emprestado a outro culto minhas rezas
Que aquele que pratico está sem hinos
 
Hinos de amor a minha divindade,
Deusa trigueira, em salmos procurei
Louvor bastante à doce suavidade
Daquele rosto lindo, e não achei…
 
Umas palavras rogo a minha musa
Que descrevam suas mãos, alvas carícias
De seda e de marfim, grácil medusa!
 
Sonho que um dia – ó fugaz quimera!...
Beijarei teus pés… e viverei pra sempre
Inefável eterna Primavera!
 
ANTONIO JORGE
Enviado por ANTONIO JORGE em 17/03/2010
Alterado em 17/03/2010
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