A. Jorge Ribeiro
Honra e proveito não cabem num saco
Textos
Palavras inventadas

Em nosso belveder,
Recanto de jardim em que tu lavras,
Inventei um punhado de palavras
P’ra definir MULHER
 
No cadinho das letras se dissolve
O seu mais lindo olhar
Impele-me a inventar
Dedicando-as à Musa que me envolve
 
Sedulante, ternina, embriagâmica,
Semblosa, afectual, melancolente,
Sensuária, belacial, talentâmica,
Saviosa, quimântica, divinente!
 
Deposito a teus pés
Um ramo de estrelícias, confessando
Que fico derrotado, onde e quando
Tu surges no convés.
 
Palavras sonorosas, perifrásticas
Construções, sem alma
Esta prática não me acalma
Pois só MÃE, BEIJO e OLHAR me são fantásticas!
 
ANTONIO JORGE
Enviado por ANTONIO JORGE em 26/02/2010
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