A. Jorge Ribeiro
Um homem, quando adrega de apaixonar-se, ou mar ou terra.
Textos
Falas do povo
Quem tem amores não dorme.

Pés e costas quentes, cabeça fria e claras urinas... adeus aos médicos e às medicinas!

As febres outonais, ou são longas ou mortais.

Se cair o céu, matará as cotovias!

Quando isto é na estrada, o que passará no mato?!

Não digas mal d'el-rei, nem entre dentes, porque em toda a parte tem parentes.

O medíocre representa um progresso, comparado com o imbecil.

A sopa para ser boa deve berrar e roncar.

Em Agosto secam as fontes e em Setembro ardem os montes.

Barriga lisa, escusa camisa.

Mais dá o cru que o nu.

Gado de bico nunca faz o amo rico.

Pelo sinal
do carqueijal
vinho maduro,
cereja bical;
comi toucinho,
fez-me mal:
se mais me dessem
mais comia,
adeus compadre,
até outro dia.

Salvé rainha,
mata a galinha
põe-na a cozer,
dá-ma a comer,
espera por ela,
já 'stá na goela.

Sorróbico bico
Quem te deu tamanho bico?
ANTONIO JORGE
Enviado por ANTONIO JORGE em 06/10/2009
Alterado em 30/10/2009
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