A planura é uma noite.
Os ciprestes nus rebordam-se em cada clarão da intempérie.
Relâmpagos, com estampidos formidáveis, eletrificam os quatro pontos cardeais, numa aflição pungente da natureza árida e tempestuosa.
Eu, só!
Subitamente, no coração do chão, uma luz suave inunda toda a paisagem daquele ermo asturiano.
Eu, só!
Caminho? Atiro-me à voragem? Deixo-me envolver por aquela suavidade?
O momento é decisivo.